Minha vida passa. Passa como o vento. Todos sabem que ele existe mas nao podem tocar. Muitos nem dao atençao ao vento mas ele está ali, todos os dias.
Estou aqui todos os dias e ninguem me ve, nao me notam.Nao lembro de uma infancia muito feliz.Adolescencia me tiraram. Talvez sempre fui um mini adulto cheio de responsabilidades.
Maldita mania que tenho de escrever quando nao estou bem. As palavras vao aflorando de tal maneira que nao posso controlá-las. Talvez seja minha maneira de "escapar".
"Viva sua vida" é o que me dizem. Viver o que? Como se vive a vida? Acordando, trabalhando, estudando e dormindo creio eu porque é so isso que faço. Diversas vezes pude morrer mas nao morri.Por quê?
Talvez morrer nem seja uma soluçao muito viavel. Acordar ainda tem algo de prazeroso.
Vou dormir agora. Quem sabe o dia amanha será bom. Dizem que quem ri muito num dia, no outro chora. E quem chora um dia todo?
domingo, 31 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Ouço o tic tac do relogio. O som vai entrando na minha cabeça produzindo um efeito quase que hipnotico. Estu na sala. Sozinho. No escuro.Pensando?Refletindo?Não sei. Por incrivel que pareça, sinto que não consigo pensar pelo menos nao de maneira muito conexa. Imagens da minha vida passam pela minha cabeça e se projetam na frente de meus olhos como se fosse um cinema.
O que fiz?Nao tive uma bela infancia regada à brincadeiras. Fui sempre um passarinho que viveu numa gaiola olhando o ceu la fora.Fantasmas, amigos imaginarios, textos escritos... essa foi minha infancia. O que sou hoje? Ninguem. Talvez um nada. Vivo pro trabalho e enquanto eu servir para "o sistema" vou empurrando. O que farei?So Deus sabe.
Quanto vale uma vida?Que preço tem minha vida?Acabar com ela? Nao consigo e nao foi por falta de tentativas.Viver? Tento, mas nao consigo.
Nao sei se quero continuar escrevendo isso porque uma lagrima percorre meu rosto. O som do relogio parece se distanciar. Sinto que sou fraco, impotente.Nao sou dono de mim como pensava ser tampouco deixo que me dominem.
Posso agora sentir com mais clareza um cheiro que me parecia distante.Limpeza.
É necessario as vezes se limpar a alma e o corpo. Basta beber. Fecho os olhos e ouço o choro de uma criança ao longe.Nao me importa quem seja... nao importa. Peguei o copo na mao. Estou tremulo. Quase posso ouvir alguem que me fala para nao fazer o que ja estou fazendo.
Se existir vida pos morte...prometo tentar ser menos complicado.
O que fiz?Nao tive uma bela infancia regada à brincadeiras. Fui sempre um passarinho que viveu numa gaiola olhando o ceu la fora.Fantasmas, amigos imaginarios, textos escritos... essa foi minha infancia. O que sou hoje? Ninguem. Talvez um nada. Vivo pro trabalho e enquanto eu servir para "o sistema" vou empurrando. O que farei?So Deus sabe.
Quanto vale uma vida?Que preço tem minha vida?Acabar com ela? Nao consigo e nao foi por falta de tentativas.Viver? Tento, mas nao consigo.
Nao sei se quero continuar escrevendo isso porque uma lagrima percorre meu rosto. O som do relogio parece se distanciar. Sinto que sou fraco, impotente.Nao sou dono de mim como pensava ser tampouco deixo que me dominem.
Posso agora sentir com mais clareza um cheiro que me parecia distante.Limpeza.
É necessario as vezes se limpar a alma e o corpo. Basta beber. Fecho os olhos e ouço o choro de uma criança ao longe.Nao me importa quem seja... nao importa. Peguei o copo na mao. Estou tremulo. Quase posso ouvir alguem que me fala para nao fazer o que ja estou fazendo.
Se existir vida pos morte...prometo tentar ser menos complicado.
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